
Autor: Álvaro M. M. Pereira
Véspera
Sombriamente
Procuro os lugares mais reclusos
Para passar o meu tempo.
E nos cantos escondidos
Marco o tempo,
Remarco,
Passo.
E vejo que, apesar de tudo
A vida continua igual.
Com treze ou quatorze,
Não importa,
Serei sempre a mesma:
A eterna criança que sou.
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