sexta-feira, 25 de maio de 2007


Sim...
Foi seu sétimo aniversario
De morte.
Tanto tempo faz
Que estou sem você.
Naquele dia que chorei por ti
Não chorei em vão
Por uma pessoa qualquer.
Chorei por quem mais amava
E amei,
Por quem foi mais que um pai
Um mestre
Um irmão
Chorei por quem se foi
Sem dizer adeus pra mim.
Faz 7 anos e ainda choro ao escutar seu nome
Cuidas de mim daí de cima?
Velas meu sono toda noite?
Enxugas minhas lágrimas
E me ajudas a subir os degraus quando me canso?
Me pegas no colo assim como
Quando eu era criança
E você o meu padrinho?
Porque partiste?
Volta...
Volta...
Meu apoio
Ruiu
Na morte.
Quero-te aqui!!

E mesmo em lágrimas,
Ao ir me deitar,
Sinto teu beijo em minha bochecha
Desejando-me uma boa noite
E teu afago em minha cabeça
A me fazer dormir.

Te amo e nunca te esquecerei...

(In memorian of Eloi José Petry,
Padrinho, pai, amigo, companheiro...
O meu tudo que se foi...
25/05/2007)

terça-feira, 22 de maio de 2007


Com a mente ocupada
Coração fica de lado
Esperando uma chance
Pra tomar as rédeas da vida
E tirá-la do caminho da razão
Procurando vivenciar
Em uma nova estação
O cheiro do teu corpo
E o sabor dos teus lábios.
Com uma doce ilusão
Sensatez perdeu sua vez
Deixando remendado
O laço que prendeu
A memória ao esquecimento
Que se fez eterno
E agora é passageiro.
Trapos descartáveis
Em universos distintos
E distantes
De mim.

domingo, 13 de maio de 2007


Mãe,

Tão presente mãe.

Mãe,

Tão simplesmente mãe.

Mãe,

Tão bela mãe.

Mãe,

Tão viva mãe.

Mãe,

Tão gravada mãe.

Mãe,

Tão incondicional mãe.

Mãe,

Tão sensível mãe.

Mãe,

Tão vidente mãe.

Mãe,

Tão compreensiva mãe.

Mãe,

Tão minha mãe.

Mãe...

Sempre sempre mãe...

terça-feira, 8 de maio de 2007


E se até meu choro tiras
Como quer que eu sobreviva
Nesse mundo de dor?
E daí se lágrimas não resolvem,
Acaso não posso desaguar
Meu próprio desengano?
Se as coisas vão mal
Não culpes minha indiferença,
Não me preocupo com coisas banais...
Porque o que guardo dentro de mim
É maior que as circunstâncias que seus olhos vêem:
Tenho em mim o segredo da felicidade,
O Amor.

quarta-feira, 2 de maio de 2007


O que posso e não posso ser


Cansei de o mundo dizer
Com seus falsos e inuteis paradigmas
O que devo ou não fazer
O que posso ou não ser.

Cansei de olhar o mundo
Com os olhos que eles colocam em mim
O que devo ou não ver
O que posso ou não dizer.

Cansei de viver minha vida
Com as regras que me fizeste seguir
O que devo ou não entender
O que posso ou não escrever.

Cansei de te olhar
Como um obstáculo em minha vida
O que devo ou não pegar
O que posso ou não trilhar.

Cansei de ser aquilo
Que queres que eu seja
O que devo ou não viver
Quando posso ou não morrer.