segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Foto: Picauto 2
Autor: Zig Koch


à Alan Apio


Lei Seca

Me concentro em uma linha
Uniforme e retilínea
Dos meus pensamentos ideais.
E quem sabe um dia passe
Esse choro repentino
De liberdade e compaixão,
Vivendo intensamente
As mudas proibições
De um modelo falso de vida.
Portanto as minhas tentativas
De escapar dessa lida
De sentimentos triviais
Foram ocultadas pela sina
De um homem mágico, trinta
Possessor de uma paixão infernal.
E o ladrãozinho do meu ser,
O batedor da carteira de Deus,
Perdeu-se na vinícola
De um amor roxo, por seu.
Matou-se uma bela videirinha,
Filha de uma colina
Benção de várias estatais.
A Lei Seca logo se foi,
E a pobre pipa mal se lembrou

Que seu vinho sangrento era cheio de dor.

Um comentário:

fabri disse...

gostei deste poema ke tem umas citaçoes ate polemicas interesante