domingo, 22 de abril de 2007


Que nostalgia!
O passado resplandece diante dos meus olhos
Como o farol do teu ônibus partindo para longe de mim...
E é difícil,
E é amargo,
Ver que tanto tempo passou
Sem você ao meu lado...
Quando voltas?
Hoje?Amanhã?Nunca?
Por que te perdi assim?
Amigo, fostes embora e me deixaste aqui!
Com meus castelos de areia derrubados pelo vento
E por ti.
Adeus, ou até mais?
Não sei...
Quiçá volte, me buscarás?
Talvez...
Se voltar, lembre-se de me procurar...
Estarei aqui, com o nosso monte de areia no mesmo lugar,
Esperando você para construir um altar
À nossa infância querida que não volta mais...

8 comentários:

Anônimo disse...

Estranho como as linhas do tempo, é observar as areias do castelo cair, desmoronando-se sem e com motivos.

Por algo totalmente desnecessário.

[...]

Pierre Nazé disse...

Duda,

Acho que foi a coisa mais linda que já escreveste, um poema belíssimo que dispensa observações. Mas cuidado, quando a areia é lama ela escorrega, não molda e enrijece. Suas mãos estão limpas.

Beijo,
Amo-te sempre

Pierre Nazé.

Eduarda Petry disse...

Leo!!

Sim, é isso que, sem ou com o nosso querer, acontece na vida...O vento, o mar, o amigo, a distancia, o tempo...eles vêm e destroem aquilo que, inutilmente, contruimos...
O difícil é quando nós mesmos somos os demolidores.

Beijo.

Eduarda Petry

Unknown disse...

ah! Dona Nostalgia...usa a areia como a areia usa as aguas...absorva e filtre e tire apenas as coisas boas...e sorria , limpida e sabedora que sempre Podes..

bijo, minha linda

Eduarda Petry disse...

Pierre...

És por demais amigo, assim o vejo quando leio suas palavras.
Quando se vê partir o amigo querido, mesmo sabendo da inutilidade desse feito, seguimos reconstruindo o que já foi derrubado.Porém, o tempo é forte, e nos demonstra que a areia é uma bonita lembrança do passado, porém sem serventia no presente.
Obrigada por apreciar meu escrito.

Beijo,
Amo-te muito.

Da pequena Rebecca^^

Eduarda Petry disse...

Malmalzita!!

O processo da filtração é complicado, há muitas coisas para se jogar fora, porém os laços as vezes se tornam mais forte...
Mas, apesar das areias do passado, o hoje é belo, e a vida tambem...
La vie in rose!!

Beijo.

Dona Nostalgia...

Anônimo disse...

guria...
to eu aki d novo...
nossa issu ai até me assustou,
com minimos ajustes se tornaria história d alguem...
mas mesmo assim...
meus parabéns... tem muito talento...
bjaum e até...

Eduarda Petry disse...

Diego!!

Ah, que bom ter você aqui guri...Como vai o nosso Sul?!
Sei bem que historia se referes...mas há os ajustes...
Obrigada pela tua visita!!

Beijo.

Eduarda Petry