terça-feira, 10 de julho de 2007

Foto: No Way
Autor: Mateus Morback

Sinto.
Nada escrevo,
Logo não existo.
E se não tenho ânimo?
Não existo.
E se me falta vontade?
Não existo.
Falamos de sentimentos...
Por isso não existo.
Porém, como o mundo está mudado!
Hoje,
Nada tenho,
Não existo.
Não tenho dinheiro,
Não existo.
E se me falta posição?
Não existo.
E os sentimentos?
De nada valem.

Pronto, o mundo se acabou.

4 comentários:

Unknown disse...

acho que malmal viveria da sua propria inexistencia...sacumé? invisil ao mundo é muiiiiiiiiiiiiiiito melhor...

bijão

Pierre Nazé disse...

Duda,

Em um mundo sempre a exigir que sejamos e que escondamos, resta-se aquilo mais evidente: a inexistência. Talvez a poesia nos ajude a fugir disso. Ou afundarmos nisso cada vez mais.

Beijo.

Se puderes, passe nesse novo templo.
http://www.abobadadevidro.blogspot.com/

Eduarda Petry disse...

Malmal:

Da inexistência é que precisamos!E é isso que estou tentando ser!!

Te amo, Malmãe...

Eduarda Petry

Eduarda Petry disse...

Pierrinho:

Disso daí, deixo a minha dúvida.Se a poesia nos livra os nos afunda nos paradigmas desse mundo, é o que não sei.Mas independente disso, já larguei esse universo daqui.Tenho o meu próprio.

Amo-te,
Beijo.

Eduarda Petry