quarta-feira, 11 de julho de 2007

Foto: Sentidos opostos
Autor: Paulo Madeira

Posteriores em suas lidas,
A cada acaso da vida,
Mentia noite e dia
Pra buscar o seu melhor.
E quando á ela encontrou,
Não olhou, nem reparou
Nas consequências que isso trazia.
Depois se zangou,
Reclamou e disparatou
Contra a pobre andorinha.
Voa, menina, voa
Que a gaiola não sabia
Que tu ainda tinhas um coração!

2 comentários:

Anônimo disse...

O início confundiu-me um pouco, fiquei sem sentir o solo. Depois que fui ver a andorinha! Quase um conto de fadas! Maldita gaiola!

Beijo,
Pierre Nazé.

Eduarda Petry disse...

Essa poesia prega um pouco de confusão, de prisão, de domínio...Vejo nessas linhas o mundo e nós representados, que somos andorinhas presas na gaiola...Alguns de nós despertamos e voamos, outros se quedam ali.Cada um toma o rumo e a sina a sí desejado, nada mais.O que nós, poetas, fazemos é fugir, buscar outro mundo, outra fortaleza.
Livramo-nos da gaiola e sejamos felizes em nosso mundo.

Beijo,
Amo-te sempre.

Eduarda Petry